Presidente da Câmara firma o pulso e põe Conselho de Ética para trabalhar

Celeridade em processo de cassação do vereador Bigodini pode ter consequencias

, atualizado

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Isaac Antunes no plenário
Isaac Antunes no plenário - Foto: Foto: Acervo Site Câmara Municipal
Isaac Antunes no plenário - Foto: Foto: Acervo Site Câmara Municipal

O presidente da Câmara Municipal, Isaac Antunes (PL) resolveu endurecer o jogo político, determinou a leitura do pedido de cassação na primeira sessão e determinando que o Conselho de Ética entrasse imediatamente em ação para analisar o processo de cassação do vereador Bigodini (MDB). A decisão, tomada, reforça a imagem de firmeza e de resposta rápida diante da pressão popular por providências.


Nos bastidores, a avaliação é de que o movimento pode custar caro ao presidente. Ele sabe que a celeridade dada ao caso Bigodini pode comprometer sua tentativa de reeleição à presidência da Casa. O cálculo político, portanto, envolve riscos: ao mesmo tempo em que ganha respaldo da opinião pública pela postura firme, o presidente pode perder apoio interno entre aliados que preferiam uma condução mais lenta.


Fontes próximas revelam que o presidente ainda carrega cicatrizes da Operação Têmis, que no passado trouxe forte desgaste à sua imagem. Por isso, a condução atual é cercada de cautela. Ao mesmo tempo, a pressão popular o obriga a imprimir ritmo acelerado ao processo, sob pena de novo desgaste político.


O clima no Legislativo é de tensão. A Comissão de Ética já se movimenta, mas o tom dado pela presidência deixa claro que não haverá espaço para protelações.

 

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