Região de Ribeirão tem alta de 63,3% nos contratos de locação
Pesquisa realizada pelo CresciSP junto às imobiliárias mostra que grande parte dos negócios fechados no mês de setembro foram de imóveis de baixo custo, em áreas periféricas
, atualizado
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As imobiliárias de Ribeirão Preto e região registraram um aumento de 63,3% nos contratos de locação em setembro, em comparação com o mês anterior. Os dados são do CreciSP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo), que ouviu 94 empresas de 21 cidades.
Segundo o levantamento, a maior parte dos negócios fechados no período (90,9%) envolveram imóveis de até dois dormitórios, localizados em bairros periféricos, com valores de locação de até R$ 1 mil. A modalidade de fiança mais utilizada foi o seguro-fiança (58,3%).
No mesmo período pesquisado, as imobiliárias registraram queda na venda de imóveis. De acordo com o conselho, o recuo foi de 11,4% na comparação com agosto. No segmento de vendas, o mercado manteve movimento consistente nas faixas intermediárias, com imóveis entre R$ 200 mil e R$ 300 mil representando boa parte das negociações.
Para o presidente do CreciSP, José Augusto Viana Neto, os dados refletem o comportamento cauteloso do consumidor diante do cenário, com muitos optando pelo aluguel enquanto aguardam condições mais favoráveis.
"Embora o volume de vendas tenha recuado no mês, o resultado acumulado do ano mostra estabilidade (-0,83%) e indica maturidade do setor, que vem se ajustando às variações de oferta, crédito e perfil de demanda", explica.
Os valores médios das casas e apartamentos vendidos ficaram em R$ 200 mil até R$ 300 mil. A maioria das casas vendidas era de 2 dormitórios, e área útil de 100 m² até 200 m². A maioria dos apartamentos vendidos era de 2 dormitórios e área útil de 50 m² até 100 m². 40,9% das propriedades vendidas em Setembro estavam situadas na periferia, 31,8% nas regiões centrais e 27,3% nas áreas nobres. Com relação às modalidades de venda, 53,3% foram financiadas pela CAIXA, 13,3% por outros bancos, 6,7% diretamente pelos proprietários, 26,7% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 0% no período.
Estado
Num estudo com 1.907 imobiliárias de todo o Estado de SP, o resultado foi uma alta de 28,30% no volume de vendas e alta de 13,24% nas locações. A Pesquisa CRECISP registrou que 41% das vendas eram de casas e 59% de apartamentos, de acordo com as imobiliárias consultadas. Os compradores buscaram, preferencialmente, por imóveis na faixa de preço entre R$ 200 mil e R$ 300 mil.Tanto as casas quanto os apartamentos mais vendidos nesse período tinham 2 dormitórios.