Estudo coloca Ribeirão Preto entre maiores polos de tecnologia de SP
Região Metropolitana tem 348 startups, aumento de 6,1% em relação ao levantamento anterior; SUPERA lidera vocação empreendedora
, atualizado
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Ribeirão Preto está consolida entre os maiores polos de inovação tecnológica do interior de São Paulo. A constatação faz parte do Mapeamento do Ecossistema de Inovação da Região Metropolitana de Ribeirão Preto, estudo que reúne dados sobre startups, empresas e instituições ligadas à tecnologia e ao empreendedorismo.
Nesta edição, o mapeamento identificou 348 startups, um crescimento de 6,1% em relação ao estudo anterior. O setor de agritechs foi o que mais se destacou, registrando um aumento de 15,9% no número de empresas em relação ao ano passado. Além do agronegócio, áreas como biotecnologia e saúde continuam a ser as mais representativas na região.
A proposta do levantamento é identificar a evolução do setor, apontar gargalos e indicar caminhos para políticas públicas e investimentos privados.
De acordo com Bruno Gasparini, gestor de Estudos Setoriais do SUPERA Parque, o levantamento tem caráter aberto e busca facilitar o diálogo entre os diferentes agentes do ecossistema. "Reunimos informações sobre grandes empresas, setor público e empreendedores locais. A ideia é permitir que cada um consiga visualizar possibilidades de parceria, novos negócios e oportunidades de atuação", afirma.
Dados
O estudo traz dados detalhados sobre startups e empresas instaladas na região, servindo como instrumento para a formulação de estratégias e decisões.
"Pessoas e instituições de fora passam a conhecer melhor o que temos aqui, e isso pode estimular novas iniciativas e investimentos", diz Gasparini.
Segundo ele, o mapeamento também será usado internamente pelo SUPERA como ferramenta de acompanhamento. "É um termômetro que mostra onde estamos acertando e onde precisamos melhorar. Entender as dificuldades enfrentadas pelas startups é fundamental para aprimorar nosso apoio e buscar soluções conjuntas", explica.
Colaboração
O levantamento, embora conduzido pelo SUPERA, foi elaborado de forma colaborativa, com participação de representantes de diferentes segmentos ligados à inovação. A intenção, segundo o gestor, é manter o processo de atualização contínua. "Queremos que o estudo seja um retrato fiel e participativo da região. A ideia é atualizá-lo periodicamente para refletir as mudanças do ecossistema e orientar novas ações", completa.