Ribeirão é a 11ª cidade que mais gerou emprego em SP

Saldo entre contratações e demissões na cidade ficou positivo em 5.248 postos de trabalho

, atualizado

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Funcionários trabalham em obra: construção civil é um dos setores com destaque na geração de empregos
Funcionários trabalham em obra: construção civil é um dos setores com destaque na geração de empregos - Foto: Divulgação
Funcionários trabalham em obra: construção civil é um dos setores com destaque na geração de empregos - Foto: Divulgação

A economia de Ribeirão Preto criou 5.248 postos de trabalho entre janeiro e julho deste ano, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego. A cidade foi a 11ª do Estado em vagas criadas. O ranking é liderado pela Capital.

O número representa a diferença entre contratações e dispensas. No mês de julho, o último disponível no levantamento, esse saldo foi de 327 vagas.

O estado de São Paulo criou mais de 390 mil vagas de emprego com carteira assinada nos primeiros sete meses deste ano, o equivalente a 2 mil por dia. Os dados são da Fundação Seade. No acumulado de 12 meses (de agosto de 2024 a julho de 2025), foram 403 mil oportunidades. Só no mês de julho, o saldo foi de 43 mil novos postos de trabalho.

Em todos os períodos, houve crescimento na criação de vagas de emprego no estado: 0,29% em julho, 2,73% no acumulado do ano e 2,82% no acumulado de 12 meses.

Além disso, o estado criou 33% do total de vagas com carteira assinada do país em julho, 29% do total nos primeiros sete meses e 27% em 12 meses. Assim, São Paulo se consolida como a unidade da Federação que tem maior saldo de vagas do país.

Salário médio

Em julho, o estado de São Paulo teve o maior salário médio de admissão do país, de R$ 2.591,74, seguido por Santa Catarina (R$ 2.323,74), Distrito Federal (R$ 2.295,07) e Rio de Janeiro (R$ 2.273,68). O salário de admissão de São Paulo é 14% maior que do Brasil (R$ 2.277,51). O Sudeste foi a região com maior valor no país (R$ 2.439,18).

Brasil

De janeiro a julho, o país gerou 1.347.807 novos empregos formais, um aumento de 2,86%, sendo os saldos positivos em todos os grandes grupamentos de atividades econômicas, elevando o estoque de vínculos ativos para 48.544.646.

O maior gerador foi o setor de Serviços, responsável por 688.511 vagas ( 2,99%), com destaque para as áreas de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas ( 265.093), além de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais ( 240.070).

Na sequência aparecem a Indústria 253.422 ( 2,84%), a Construção 177.341 ( 6,21%), o Comércio 119.291 ( 1,13%) e a Agropecuária 109.237 ( 6,08%).

Entre os estados, 26 apresentaram saldo positivo, ficando apenas Alagoas em queda (-1,22%). São Paulo liderou em números absolutos 390.619, ( 2,73%), seguido por Minas Gerais 152.005 ( 3,1%) e Paraná 102.309 ( 3,18%).

Grupos Populacionais

Em julho, o saldo foi mais favorável para os homens ( 72.974) do que para as mulheres ( 56.801). Elas, no entanto, tiveram maior participação nas contratações dos setores de Serviços ( 28.160 mulheres, 21.999 dos homens) e Comércio ( 15.365 mulheres, 11.960 homens).

A geração de vagas também foi expressiva entre os jovens: trabalhadores de 18 a 24 anos responderam por 94.965 vínculos, enquanto os adolescentes de até 17 anos tiveram saldo de 26.374. Os setores que mais absorveram esse público foram o Comércio ( 32.059) e a Indústria de Transformação ( 24.242).