Tarifaço também impacta o preço do biocombustível

, atualizado

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O tarifaço do governo de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, ao Brasil também deve impactar o preço do etanol nos próximos meses. Na safra atual, as usinas optaram por produzir mais açúcar do que o biocombustível, de olho na rentabilidade gerada pela valorização do Dólar e buscando, também, antecipar ao as exportações no sentido de evitar o as tarifas.

A queda na produção de etanol também explica o motivo de o preço do litro do biocombustível não ter caído como o mercado esperava, ao longo de 2025.

A produção de açúcar nos primeiros quinze dias de outubro totalizou 2,48 milhões de toneladas. Desde o início da safra até 16 de outubro, a fabricação do adoçante totalizou 36,02 milhões de toneladas, contra 35,70 milhões de toneladas na anterior ( 0,89%).

No acumulado do atual ciclo agrícola, a fabricação do biocombustível totalizou 25,04 bilhões de litros (-8,23%), sendo 15,62 bilhões de litros de etanol hidratado (-10,53%) e 9,41 bilhões de anidro (-4,15%).

Desde o início da safra 2025/2026 até 16 de outubro, a moagem atingiu 524,96 milhões de toneladas, registrando retração de 2,78% em relação ao mesmo período do ciclo anterior.