Isaac Antunes pede exoneração de professora Esquerdogata da Educação Municipal
O presidente da Câmara Municipal formalizou o pedido de exoneração imediata de Aline Bardy Dutra
, atualizado
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O vereador Isaac Antunes (PL), representante da Direita em Ribeirão Preto, protocolou um pedido formal para que a influenciadora e servidora pública Aline Bardy Dutra, conhecida como “Esquerdogata”, seja exonerada imediatamente de seu cargo na rede municipal de ensino. Aline está lotada na EMEI Paulo Henrique de Souza e está afastada das funções desde julho de 2024, sem vencimentos, mas ainda vinculada ao município.
Isaac Antunes fundamenta o pedido afirmando que as condutas de Aline, especialmente após o ocorrido na madrugada de 25 de outubro em que ela desacatou, resistiu e proferiu ofensas raciais contra policiais militares durante uma abordagem, violam os princípios da moralidade, do decoro e da dignidade do serviço público. O vereador ressalta que tais atos configuram infrações previstas no artigo 251 da Lei nº 3.181/1976 – Estatuto dos Funcionários do Município, como conduta escandalosa, incontinência pública, insubordinação grave e desrespeito às normas funcionais, para as quais a pena prevista é a demissão “a bem do serviço público” .
Aline foi presa em flagrante e, após audiência de custódia, teve liberdade provisória concedida, mediante medidas cautelares como recolhimento domiciliar noturno e acompanhamento psiquiátrico, devido a um diagnóstico de bipolaridade e uso de medicamentos prescritos pela defesa. Em nota, a defesa afirmou que ela está emocionalmente abalada e que ainda não teve acesso ao vídeo completo do incidente .
Além do episódio recente, há registros prévios de processos contra a influenciadora por desacato e desobediência a policiais militares. O pedido de demissão do vereador Isaac Antunes reforça a exigência de conduta ética exemplar por parte dos servidores municipais, especialmente professores, e a intolerância a atitudes que ofendam o ambiente de trabalho e a reputação das instituições públicas .
Este caso ocorre paralelamente à tramitação, no Legislativo municipal, do inquérito policial envolvendo o vereador Roger Ronan da Silva, conhecido como Bigodini (MDB), que foi indiciado por suposto acidente de trânsito sob efeitos de álcool, falsidade ideológica e fraude processual, demonstrando um cenário de tensões políticas e denúncias no município .