Jader Filho defende que Conselho Climático na ONU represente cidades

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Jader Filho defende que Conselho Climático na ONU represente cidades
Jader Filho defende que Conselho Climático na ONU represente cidades - Foto: Agência Brasil
Jader Filho defende que Conselho Climático na ONU represente cidades - Foto: Agência Brasil

O ministro das Cidades, Jader Filho, defendeu a proposta de criação de um Conselho Climático na Organização das Nações Unidas (ONU) como um espaço que pode representar governos subnacionais nas negociações globais. A proposta surgiu durante 4ª Reunião Ministerial sobre Urbanização e Mudanças Climáticas, na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30),em Belém.

Nós precisamos ter um espaço para que os líderes subnacionais possam ter voz e vez na COP. E que eles possam opinar e contribuir para o futuro do nosso planeta e para as implementações das ações climáticas. Se nós não incluirmos eles, dificilmente nós conseguiríamos fazer com que a implementação se torne uma coisa real, defende.

A criação de um Conselho de Mudanças Climáticas na ONU foi defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, em setembro. E durante a reunião ministerial, o enviado especial da COP30 para Cidades, Philip Yang, agregou a perspectiva de atender à demanda dos estados e municípios de participação na tomada de decisões globais.

Isso iria mirar e reforçar os empenhos para uma reforma do secretariado de Mudança Climática da ONU (UFCCC, na sigla em inglês) e também atender aos objetivos das negociações aqui em Belém, destacou.

Na reunião ministerial, o Jader Filho citou a participação do governador da Califórnia, Gavin Newsom, que trouxe a perspectiva de um governo subnacional capaz de se tornar a quarta maior economia do mudo e, ao mesmo tempo, gerar desenvolvimento sustentável.

Até um presidente pode ser negacionista, mas como que na hora da implementação você pode não ter o prefeito, o governador, a liderança comunitária ao lado? Se a gente quer implementar, a gente precisa trazer as lideranças subnacionais para os debates globais, defende.