Lula assiste filme sobre catadora e alerta para invisibilidade

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Lula assiste filme sobre catadora e alerta para invisibilidade
Lula assiste filme sobre catadora e alerta para invisibilidade - Foto: Agência Brasil
Lula assiste filme sobre catadora e alerta para invisibilidade - Foto: Agência Brasil

A história do filme de ficção A Melhor Mãe do Mundo, da diretora Anna Muylaert, sobre uma catadora de material reciclável vítima de violência doméstica, alerta para a falta de visibilidade dessa categoria de trabalhadores.

A avaliação foi feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que assistiu ao longa, nesta quarta-feira (10), no Palácio da Alvorada.

Ele estava acompanhado na exibição pela primeira-dama, Janja da Silva, por parte da equipe do filme, incluindo a diretora e atores, além de integrantes de produção, e também representantes dos catadores de materiais recicláveis.

Ministros e artistas de diferentes áreas também compareceram ao Alvorada.

O filme foi lançado nos cinemas brasileiros no mês passado e conta a história da catadora de recicláveis Gal (interpretada por Shirley Cruz), que foge com os dois filhos para deixar um relacionamento abusivo com Leandro (interpretado por Seu Jorge). Em uma carroça, percorrendo as ruas da cidade, ela faz acreditar que as crianças estão vivendo uma aventura.

Os povos pobres desse país são tratados como se fossem figuras invisíveis, disse o presidente.

Lula chamou a atenção que o governo federal tem criado programas sociais para reduzir as diferenças de prestação de serviço público e garantir políticas aos mais pobres.

Entre os programas, ele citou o Agora tem especialistas, que tem como principal objetivo reduzir o tempo de espera por atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). 

Vida em comunidade

O presidente recordou que, desde 2003, quando assumiu a presidência, resolveu tomar café da manhã com os catadores de materiais reciclados e com as pessoas em situação de rua. 

Quero que a gente dê visibilidade para eles. As pessoas devem perceber que essas pessoas pobres que andam com uma carroça na rua estão fazendo a limpeza do que os ricos jogam na rua, exemplificou. 

Dirigindo-se a representantes dos catadores, o presidente disse que ninguém passa fome ou vive na rua porque deseja. Nós nascemos para viver em comunidade.