Emenda que acelerava liquidação é rejeitada

, atualizado

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Ao discutir o projeto nesta quarta-feira (10), a Câmara rejeitou uma emenda modificativa ao texto, apresentada pelo vereador André Rodini (Novo). O parlamentar propôs que o repasse dos recursos para quitação da dívida fosse condicionado a apresentação, pela comissão de liquidação da Coderp, de um cronograma definitivo para o encerramento das atividades da empresa.

Rodini sustentou que, mesmo em liquidação, a estatal continua a firmar contratos e, principalmente, pagar altos salários.

Em maio deste ano, o Jornal Ribeirão revelou que quatro categorias de servidores da Coderp recebiam mais do que o próprio prefeito Ricardo Silva. O maior vencimento ultrapassa os R$ 60 mil.

Desde o início da atual gestão, a liquidação da Coderp foi colocada em segundo plano. De forma reservada, assessores do atual prefeito chegaram a defender a estatal por seu "caráter estratégico".

Durante a discussão sobre a emenda, o líder do governo na Casa, Lincoln Fernandes (PL) elogiou a proposta de Rodini, mas disse que ela "desvirtuaria" o projeto, uma vez que condicionaria o repasse a outras obrigações, podendo cancelar o acordo. A emenda acabou rejeitada com 17 votos contrários.