Lagum volta a Ribeirão com a turnê ‘As Cores, as Curvas e as Dores do Mundo’

Vocalista Pedro Calais concedeu entrevista exclusiva ao Jornal Ribeirão sobre o show

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Lagum em gravação de clipe
Lagum em gravação de clipe - Foto: Divulgação
Lagum em gravação de clipe - Foto: Divulgação

Com uma mistura de ritmos como Pop, Pop Rock e Reggae, os mineiros da banda Lagum volta a Ribeirão Preto no próximo dia 12. A apresentação será realizada no Multiplan Hall e os ingressos estão à venda a partir de R$ 100.
No palco, eles apresentam a turnê as músicas do quinto álbum de estúdio do grupo: “As Cores, As Curvas e as Dores do Mundo”. O vocalista Pedro Calais concedeu entrevista exclusiva ao Jornal Ribeirão sobre o show (confira ao lado).
Reconhecida como uma das maiores bandas da cena atual, a Lagum apresenta em sua nova turnê as faixas inéditas além, claro, dos grandes sucessos que marcaram sua trajetória em um show visceral e catártico. A Lagum ao vivo é uma experiência única, as escolhas dos timbres e arranjos, que são produzidos exclusivamente para esse momento do show, trazem uma roupagem exclusiva para o que escutamos nos fones de ouvido. A turnê foi detalhadamente pensada para surpreender o público com novidades, sonoridades e provocações criativas convidando todos a mergulharem em uma verdadeira viagem sensorial.
O álbum “As Cores, as Curvas e as Dores do Mundo”, é um disco que não se limita a entreter, mas também a provocar e a questionar o mundo moderno — propondo um olhar para a vida na cidade e para as belezas do cotidiano ordinário, desafiando a percepção que temos da realidade nos dias de hoje.

Sobre a Lagum
Com três álbuns indicados ao Grammy Latino — Memórias (De Onde Eu Nunca Fui) (2022), Depois do Fim (2023) e LAGUM AO VIVO (2023) — a Lagum é uma banda mineira formada em 2014 por Pedro Calais (voz), Zani (Otavio Cardoso) e Jorge (Glauco Borges) nas guitarras, e Chico (Francisco Jardim) no baixo. Durante sua trajetória, o grupo conheceu Tio Wilson (Breno Braga), que assumiu a bateria e marcou profundamente a história da banda. Misturando rock, pop, reggae, indie e o que mais a criatividade permitir, a Lagum não se prende a rótulos. Sua liberdade estética é um reflexo da busca por identidade artística, resultando em um som que transita por gêneros com autenticidade e assinatura própria.

O primeiro álbum, Seja o Que Eu Quiser (2016), apresentou ao público suas composições autorais e iniciou o caminho de uma carreira ascendente. Entre uma leva de singles, a faixa “Deixa” explodiu nas plataformas digitais e rádios, catapultando a banda ao cenário nacional. Em 2019, veio o segundo disco, Coisas da Geração, que ampliou o público com hits como “Oi” e os levou a turnês pelo Brasil e exterior.

Em 2020, a banda enfrentou a perda de Tio Wilson, vítima de uma parada cardiorrespiratória causada por uma miocardiopatia dilatada. O álbum Memórias (De Onde Eu Nunca Fui), lançado no ano seguinte, eternizou suas últimas gravações e consolidou a capacidade da Lagum de transformar dor em arte — rendendo a primeira indicação ao Grammy Latino. Mais tarde, em 2023, o EP FIM e o disco Depois do Fim marcaram uma nova fase do grupo, com experimentações sonoras, letras confessionais e um mergulho emocional profundo. O álbum alcançou o Top 50 do Spotify Brasil em menos de uma semana e trouxe visuais gravados em Belo Horizonte que expandem a experiência da obra.
No mesmo ano, a banda lançou o projeto LAGUM AO VIVO, gravado para 8 mil pessoas no Espaço Unimed (SP), consolidando sua potência nos palcos. Reconhecida por shows grandiosos e viscerais, a Lagum entrega ao vivo uma experiência catártica e eletrizante. Em 2024, a banda lançou seu projeto de bloco de carnaval, Lagum na Avenida. Com as edições de 2024 e 2025, mais de 200 mil foliões foram às ruas de Belo Horizonte.

Serviço - Lagum em Ribeirão Preto

Quando: 12/09

Onde: Multiplan Hall

Horário: 21h

Ingressos: www.ticketmaster.com.br

 

‘Um dos melhores shows da nossa vida foi em Ribeirão Preto’

O vocalista Pedro Calais, um dos líderes da Lagum concedeu entrevista exclusiva ao Jornal Ribeirão. O músico ressaltou os shows já realizados pela banda na cidade e os artistas independentes de toda a região.
Confira!

Jornal Ribeirão: Vocês já se apresentaram algumas vezes em Ribeirão. O que acham da cena musical da cidade?

Pedro Calais: Um dos melhores shows da nossa vida foi em Ribeirão Preto, no João Rock, dividimos o palco com o Erasmo Carlos e muita gente fantástica. Por sinal é um festival que traz cultura para a cidade e a cidade aceita muito bem. A cidade tem uma cena cultural muito movimentada e a gente faz sempre questão de estar por aí.

JR: Vocês estão divulgando um novo álbum o “As cores, as curas e as dores do mundo”. Como vocês esperam que o público reaja a este trabalho?

Pedro Calais: A gente espera que Ribeirão já saiba cantar todas as músicas novas, e esteja preparado para pular muito. Pois além das canções do último álbum nosso show se destaca por ser uma celebração da discografia de toda nossa carreira.

JR: A conexão de vocês com os fãs nas redes sociais é muito forte. Qual o papel dessa relação na construção da identidade da banda e na forma como vocês se comunicam com o mundo?

Pedro Calais: A nossa comunicação com os fãs sempre foi muito próxima, quase pessoal. Tinha época que a gente ficava o dia inteiro respondendo o Instagram. No início da banda, tínhamos vlogs filmados e editados por nós, o que é legal porque as pessoas acompanharam a construção de uma carreira, desde 2014, e mostra a gente crescendo e amadurecendo. Muito da conexão que o público tem com a gente é a partir disso. É se sentir parte! É uma relação de troca bem próxima e muito benéfica.

JR: Ribeirão é uma cidade com muitos músicos independentes, que se inspiram em bandas que alcançaram o status que a Lagum conseguiu para seguir trabalhando. Que conselho vocês dariam para essa galera?

Pedro Calais: Trabalhar com arte é uma dádiva, mas como qualquer outra profissão precisa de muita dedicação, foco e objetivos claros. Tenham pessoas que corram junto com você, que acreditem no sonho, e trabalhe com recorrência e volumes de lançamentos, pois no final das contas a música lançada é mais importante que qualquer outra coisa.