Trânsito travado e riscos na Av. Heráclito Fontoura Sobral Pinto preocupam Guaporé

Trânsito na Avenida Heráclito Fontoura Sobral Pinto e em alamedas fica travado em horários de pico. Planejamento urbano não acompanhou expansão imobiliária

, atualizado

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Avenida Heráclito Fontoura Sobral Pinto
Avenida Heráclito Fontoura Sobral Pinto - Foto: Foto Sartre
Avenida Heráclito Fontoura Sobral Pinto - Foto: Foto Sartre

Av. Heráclito Fontoura Sobral Pinto, bairro Guaporé, Ribeirão Preto, moradores convivem com um problema crônico com cavaletes colocados pela empresa municipal de trânsito RIBMOBI o que vem causando acidentes com certa gravidade e danos em veículos. É comum, pela manhã, moradores se depararem com cavaletes destruídos por veículos em motos. Segundo um morador de condomínio informou a coluna sem querer se identificar que não se trata de vandalismo, mas sim de acidentes e o problema fica maior a noite uma vez que os cavaletes não possui adesivos refletivos. “É comum isso, pela manhã nos depararmos com cavaletes destruídos e a prefeitura, recolhe os cacos e coloca outros, já aconteceu queda de motociclistas, acidentes graves, sabe, danos em veículos e esta situação completou um ano já e nada de obras para correção do problema” afirma o morador sem querer se identificar.


O problema é de zeladoria, setor de Infraestrutura da Prefeitura e a RIBMOBI “enxuga gelo” substituindo cavaletes. Segundo a Coluna apurou, o problema vem da gestão passada da ex-secretária Catherine D’Dandréa e o prazo para obras de correção e solução do problema estava marcado para setembro de 2025, o que parece que a atual secretária da Infraestrutura e responsável pela zeladoria, Juliana Ogawa desconhece o problema e o compromisso com moradores do bairro. Em março de 2024 a prefeitura chegou a divulgar no site oficial do governo que um estudo acesso do Anel Viário Sul ao Condomínio Guaporé estava pronto, porem ainda não saiu do papel. Até o ponto do bloqueio e entrada da via o que ocasiona o problema foi feito, dai em diante outras etapas não foram seguidas ou planejadas.


Procurada, a empresa de Trânsito RIBMOBI informou que foram feitas modificações na sinalização da avenida e de alamedas para aumentar a fluidez do trânsito, contudo adequação e reformas das vias é demanda da Secretaria de Infraestrutura de Ribeirão Preto.


STJ vem decidindo por dano moral
"O Município possui a responsabilidade legal de manter, conservar, sinalizar e iluminar adequadamente as vias públicas municipais, visando prevenir acidentes e garantir a segurança dos usuários. A omissão nesse dever jurídico, quando correlacionada diretamente ao dano sofrido pelo cidadão, gera o dever de indenizar, desde que seja comprovado o nexo causal entre a conduta omissiva e o prejuízo ocorrido. No caso em questão, a existência de um buraco não sinalizado na via pública, ainda que estivesse cavaletes de forma inadequada, acaba por contribuir decisivamente para o acidente, evidencia tal nexo e justifica a reparação civil pelos danos sofridos. Contudo, considerando que o tratamento do beneficiário foi custeado por campanhas de arrecadação, não há direito ao ressarcimento por ausência de dano material efetivo. Quanto à compensação por danos morais, seguindo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), aplica-se o método bifásico, que proporciona um arbitramento equitativo, equilibrando a indenização com o interesse jurídico lesado e evitando arbitrariedades subjetivas".