Esperneio de Léo Lins ou mais outro espetáculo?
Condenação de comediante gera polarização
, atualizado
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O comediante Léo Lins recebeu uma sentença de oito anos e três meses de prisão em regime fechado por infringir leis federais relacionadas ao combate à discriminação. A decisão foi emitida pela 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo e teve como fundamento o especial de humor intitulado “Perturbador”, disponibilizado no YouTube. Além da pena de reclusão, Léo Lins foi condenado a pagar uma multa de R$ 1,4 milhão, além de R$ 303,6 mil por danos morais coletivos.
Pedofilia - “Sou totalmente contra a pedofilia, sou mais a favor do incesto, se for abusar de uma criança, abusa do seu filho, ele vai fazer o quê? Contar para o pai?”.
De um lado, há quem defenda que o humor e a arte devem ser livres para explorar temas delicados sem censura, considerando a condenação de Léo Lins uma ameaça a essa liberdade.
Pedofilia - “Uma vez eu estava num evento, o garçom chegou para mim: ‘Você quer um uísque com energético?’ Eu falei, tá maluco, rapaz? O uísque para mim tem que ser igual à mulher. Puro e com 12 anos.”
De outro, há quem alegue que o humor não deve violar princípios de respeito e dignidade, pois pode perpetuar estereótipos e discriminação, e que a legislação brasileira busca proteger grupos vulneráveis dessas manifestações.
Xenofobia - “Você pegar voo para o Nordeste é uma experiência, porque tem umas pessoas com aparência primitiva […] Anda em 2D, parece um caranguejo.” “Tem ser humano que não é 100% humano. O nordestino do avião? 72%.”
Juristas questionam a dosimetria e a falta de dolo, comparando a pena a crimes mais graves, outros concordam com a dosimetria da pena – ou o cálculo da punição – a sentença aplicou uma qualificadora que agrava o crime de racismo quando praticado em atividade artística ou cultural destinada ao público por intermédio dos meios de comunicação, parágrafo 2º e 2º - A do artigo 20 Lei nº 7.716/89
Racismo - “O rico tenta ter filho e não consegue, vai para o médico, faz inseminação artificial, aí vai para África buscar um, lá tem plantação. Lá você escolhe no pé, ‘esse tá bem escurinho, vai dar, vai dar like no Insta’. Vou levar mais um que Bruno Gagliasso vai querer também. Se não ele vai pegar o meu.”
Léo Lins se defende “Talvez nem todos saibam, mas o humorista, no palco, interpreta uma ‘persona cômica’”, disse Lins, afirmando que falaria como Leonardo de Lima Borges Lins, e não como o humorista Leo Lins. Ele afirmou que promove uma “obra teatral, de ficção” durante os seus shows.
Homofobia “O cara deixou assim: ‘Sou gordo! Adoro comer e não gosto de fazer exercício. Como vou emagrecer?’ Pegando Aids! Você não adora comer de tudo? Sai comendo gay sem camisinha! Uma hora vai dar certo! Essa piada pode parecer um pouco preconceituosa, porque é.”
Completa o humorista, “Parece que as pessoas perderam a capacidade de interpretar o óbvio”, prosseguiu. “Estamos vivendo uma das maiores epidemias dos últimos tempos: a da ‘cegueira racional’. Os julgamentos são feitos puramente baseados em emoção e ninguém quer mais ouvir o próximo. Quer, no máximo, convencê-lo da sua própria verdade.”
Pedofilia - “Uma vez eu vi uma enquete na internet escritas assim: ‘O que vocês falam quando terminam de transar?’ Aí eu fui lá e escrevi: Não conta para sua mãe que eu te dou uma boneca. Me xingaram muito… esse dia eu fiquei mal. Eu só fiquei melhor no dia seguinte, quando eu fui no parquinho olhar as crianças.”
Léo Lins atacou um colega de trabalho que postou em suas redes sociais defendendo a liberdade de expressão, mas depois se arrependeu e apagou. Léo Lins disse: “Homem castrado que abana o rabo”, diz Leo Lins sobre Marcos Mion, estranho, que Léo Lins não adimita que ninguém reflita na sua livre expressão...
Xenofobia - “Você pegar voo para o Nordeste é uma experiência, porque tem umas pessoas com aparência primitiva […] Anda em 2D, parece um caranguejo.” “Tem ser humano que não é 100% humano. O nordestino do avião? 72%.”
Vale dizer que o comediante foi condenado em primeira instância e certamente gastará mais que o dobro dos $1,7 milhões somada as duas multas, em honorários advocatícios terá redução de pena por ser rico, branco e de olhos azuis, ops... será que é racismo reverso me expressar assim, mas de fato é o padrão da justiça brasileira condena para o tempo que durar a agonia processual e alimentar o mercado milionário da advocacia criminal burocrática.
Zoofilia - “Falam que a AIDS surgiu quando um ser humano transou com um macaco. Depois voltou a transar com pessoas. Eu fiquei impressionado. Eu não entendi como ele conseguiu se excitar com um macaco....
Léo Lins, não será preso, gastará muito dinheiro com advogados, por outro lado, não esta impedido de exercer sua profissão e seus “espetáculos” estarão mais que lotados, suficientemente para cobrir todo o prejuízo e sobras para pagar mais honorários advocatícios resultante de outros processos...
Pedofilia - “Uma vez eu vi uma enquete na internet escritas assim: ‘O que vocês falam quando terminam de transar?’ Aí eu fui lá e escrevi: Não conta para sua mãe que eu te dou uma boneca. Me xingaram muito… esse dia eu fiquei mal. Eu só fiquei melhor no dia seguinte, quando eu fui no parquinho olhar as crianças.”
Uma curiosidade que passa imperceptível no Brasil, o que é considerado crime é a prática de atos racistas, ou seja, a discriminação ou o preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Ser racista, em si, não é crime, mas os atos que expressam essa forma de discriminação são tipificados como crime. Diante disso, é possível dizer que Léo Lins é racista e cometeu prática de atos racistas?