Vereadores insistem na cultura das leis inuteis

A falta de eficácia das leis propostas pelos vereadores fica evidente no exemplo da campanha de prevenção contra o câncer de próstata, cujo mês passou sem que o Executivo tomasse conhecimento do tema e o autor Maurício Gasparini sequer lembrou de promover ações de conscientização, seja nas redes sociais ou na tribuna da Câmara Municipal. Essa falta de comprometimento com as leis propostas pelos próprios vereadores demonstra a ineficiência e o descaso com questões tão importantes para a comunidade.

Na mesma linha, na 27ª sessão, o vereador Maurício da Vila Abranches propôs a inclusão da “Semana Municipal de Prevenção e Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Criança e o Adolescente” no calendário oficial de eventos. Enquanto ele promete intensificar esforços para garantir que essa lei seja efetivamente cumprida, é crucial questionar a trajetória desse tipo de legislação, que muitas vezes é negligenciada e não resulta em ações concretas de conscientização e enfrentamento dos problemas emergentes.

É necessário repensar a eficácia das leis propostas pelos vereadores e garantir que elas sejam de fato implementadas e tragam resultados positivos para a comunidade. A conscientização e a ação efetiva são fundamentais para lidar com questões como a prevenção do câncer de próstata e o enfrentamento da violência doméstica. É preciso cobrar responsabilidade e engajamento dos representantes eleitos para que as leis tenham significado e impacto real na sociedade.