Pressão da água será reduzida na região metropolitana de São Paulo

Compartilhar notícia

Pressão da água será reduzida na região metropolitana de São Paulo
Pressão da água será reduzida na região metropolitana de São Paulo - Foto: Agência Brasil
Pressão da água será reduzida na região metropolitana de São Paulo - Foto: Agência Brasil

A redução da pressão da água na região metropolitana de São Paulo vai ocorrer diariamente entre as 21h e 5h e terá início a partir desta quarta-feira (27), definiu a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), empresa responsável pelo fornecimento de água e pela coleta e tratamento de esgoto em 377 municípios paulistas. Esse período foi escolhido porque há menor consumo de água pela população.

Por causa da estiagem e do nível baixo de armazenamento dos reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo, a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) determinou que haja redução na pressão da água durante as madrugadas, na tentativa de reduzir perdas e evitar vazamentos, preservando, assim, os reservatórios que abastecem a região.

Segundo a companhia e o governo de São Paulo, a medida é preventiva e temporária, mas não foi informado à população por quanto tempo será mantida. Também não foram dadas estimativas sobre os impactos que a medida deverá trazer à população, mas a Sabesp afirma que os imóveis que possuem suas instalações conectadas à caixa dágua devem sentir menos os efeitos da redução da pressão.

Apesar de ontem ter voltado a chover em algumas cidades da região metropolitana, o nível dos reservatórios baixou ainda mais. Ontem, o armazenamento chegou a 38,2%, pior volume desde 2015, quando o estado viveu uma crise hídrica. Hoje, o nível dos reservatórios somou 38%, valor ainda considerado como nível de atenção.

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

No Sistema Cantareira, o principal reservatório de São Paulo, o armazenamento está em 35,5%, também considerado nível de atenção. Caso o percentual caia para valores entre 30% e 20%, a situação já passa a ser considerada crítica. O último estado é o de emergência, que é acionado quando os reservatórios ficam abaixo de 20%.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) de São Paulo, em agosto tem chovido abaixo da média histórica na capital paulista. Até agora, o acumulado pluviométrico de agosto registrou  13,3mm de chuva, o que representa apenas 44% da média de 30,2mm que é esperada para o mês.

A Sabesp informa que para mais informações, como dicas de economia e orientações sobre o dimensionamento de caixas-dágua, a população pode acessar o site e demais canais de atendimento.