Mundial de Clubes: Botafogo mostra que ainda podemos com os europeus
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A última vez que isso tinha acontecido foi em 2012. Desde então, havia uma certeza entre vários analistas e especialistas em futebol: não se batia mais de frente com o europeus e sua poderosa capacidade de investimento, de comprar os melhores jogadores do mundo – inclusive os nossos – e montar verdadeiras seleções mundiais.
Mas no meio do caminho tinha um Botafogo. Tinha um Botafogo no meio do caminho.
O Paris Saint-Germain entrou em campo sob os olhares certos de uma vitória. Afinal, venceram a Champions League impondo uma goleada sobre a Inter de Milão e, mais recentemente, aplicaram um 4x0 sem piedade no Atlético de Madrid, na primeira rodada da Copa do Mundo de Clubes. Portanto, uma vitória contra um time sul-americano parecia óbvia. Mas as coisas nunca são óbvias em se tratando de Botafogo.
O mesmo Botafogo virtualmente campeão Brasileiro em 2023 e que deixou o título escapar nas últimas rodadas. O mesmo Botafogo traumatizado pela derrota do ano anterior e que deu a volta por cima em 2024, vencendo o Brasileirão e a Libertadores. O mesmo Botafogo que perdeu seus dois principais jogadores para 2025, teve início errático na temporada e chegava cercado de dúvidas no mundial.
Foi esse Botafogo que parou o PSG, montou uma defesa tão eficiente que não expôs seu goleiro a maiores perigos. Deixou os europeus com a bola, girando de um lado para o outro sem opções de chegar ao gol de John.