Suposta camisa vermelha da seleção semeia a discórdia

Modelo, que não foi confirmado oficialmente, gerou polêmica no meio esportivo

, atualizado

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Camisa não oficializada pela CBF gerou muita polêmica
Camisa não oficializada pela CBF gerou muita polêmica - Foto: Reprodução
Camisa não oficializada pela CBF gerou muita polêmica - Foto: Reprodução

Esta semana o mundo do futebol foi surpreendido com a informação de que empresa fabricante de produtos esportivos Nike e a CBF, Confederação Brasileira de Futebol, haviam assinado um acordo extinguindo o uniforme azul da seleção brasileira, substituindo-o por um uniforme vermelho. A reação de torcedores da seleção canarinho e cronistas esportivos foi bruta e imediata.

Uma avalanche de críticas tomou conta da internet. Para piorar, o modelo vermelho da tal camisa tinha o corpo desenhado do jogador de basquete americano Mickel Jordan, que talvez nunca tenha chutado uma bola de futebol na vida. Acontece que a Nike é dona da marca Jordan, e deve utilizar a silhueta nos uniformes de seleções que ela patrocina.

Na verdade, este desenho deveria ser de Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos. A figura desenhada poderia ser sua comemoração de gol, saltando e dando um soco no ar, gesto que será lembrado eternamente. Mas antes de falar sobre a malfadada ideia de marketing da Nike e da corrupta CBF, deixe-me te contar a história da camisa azul da nossa seleção.

Na Copa do Mundo de 1958, o Brasil jogaria contra a Suécia, que também tem como seu uniforme número 1 a camisa amarela. E era exatamente com esta camisa que a Suécia, anfitriã daquela copa, jogaria contra nós. O Brasil não tinha um segundo uniforme, de cor diferente para enfrentar seu adversário.
Foi então que o Dr. Paulo Machado de Carvalho, então presidente de CBD, Confederação Brasileira de Desportos, pediu aos seus funcionários que comprassem camisetas azuis. Alguns jogadores supersticiosos não gostaram da mudança, diziam que a camisa amarela dava a eles mais segurança e personalidade contra os adversários.

Dr Paulo Machado era um homem de comunicação e logo criou um fator motivacional e religioso para seus jogadores enfrentarem a Suécia. Ele disse que a escolha da camisa azul era uma homenagem a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, e que a camisa azul representava seu manto sagrado no corpo de cada jogador. E foi assim que o Brasil ganhou os jogos que precisava se tornado pela primeira vez campeão do mundo.

Mas, a malfadada camisa vermelha teria motivação política? É de se pensar! Nos últimos anos as grandes manifestações políticas no Brasil são marcadas pelas camisas amarelas da seleção brasileira, principalmente as manifestações da direita e extrema-direita. A ideia de ter uma camisa da seleção brasileira vermelha, seria criar um tipo de uniforme para as manifestações da esquerda. Assim, camisas da seleção da Nike estariam presentes em todas as manifestações políticas no país.

Coincidências ou não, a camisa seria usada na Copa do Mundo de 2026, também ano de eleição presidencial e de muitas manifestações populares. A minha crítica ferrenha a maldita camisa vermelha se dá pelo fato de não haver nada de vermelho em nossa bandeira, e também porque o estatuto da CBF proíbe uniformes que não tenham as cores da nossa bandeira. Ou seja, a Nike meteu um “Vai Que Cola”. Se deu muito mal é bem verdade, mas ganhou um marketing espontâneo avaliado em milhões de dólares. Depois de apanhar muito na internet a CBF publicou nota afirmando que não serão fabricados uniformes da nossa seleção com cores que não sejam de nossa bandeira.

Ele está de volta

O Comercial anunciou oficialmente, nesta terça-feira (29), o retorno do técnico Roberval Davino para comandar a equipe na disputa da Copa Paulista. Aos 70 anos, o experiente treinador inicia sua terceira passagem pelo clube de Ribeirão Preto, onde já atuou entre 2019 e 2020, e novamente na Série A3 do Campeonato Paulista em 2023. Ele chega à cidade no próximo domingo para iniciar o planejamento da equipe visando a competição.

SAFracassda botafoguense

A SAF do Botafogo está se tornando a cada campeonato uma SAFracassada do futebol. Em 7 anos o gestor Adalberto Baptista contratou 203 jogadores, mais de uma dezena de treinadores, vários diretores de futebol. Sob seu comando são 135 derrotas, 100 vitórias, um rebaixamento da Série B, para a Série C de Campeonato Brasileiro. Risco de rebaixamento na maioria dos campeonatos que disputou. Nestes 7 anos gerou-se R$ 30 milhões de dívida. Construiu e gastou cerca de R$ 16 milhões em uma arena fantasma, que nem mesmo a torcida do Botafogo consegue encher. O Botafogo ficou em oitavo lugar no ranking de presença de público no Paulistão deste ano com média de 6 mil torcedores por causa da má campanha do time. Só neste ano Adalberto Baptista está gastando no atual Campeonato Brasileiro R$ 3 milhões por mês em um time ruim que não ganhou nenhum jogo na competição até agora, e está na zona do rebaixamento, de novo.