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A redação do Jornal Ribeirão deu boas risadas com o vereador e PM reformado por invalidez Junin Dédé (PL). Depois de reportagem ter mostrado que, na condição de “inválido”, o vereador postou vídeo nas redes sociais realizando trabalhos braçais, ele não se conteve e soltou, em suas redes sociais, uma postagem chamando o jornal de “esquerdista”. A coluna acompanha a denúncia que um colega seu fez à Corregedoria da PM, sobre suposta fraude em sua aposentadoria.
OBA OBA
A braveza de Junin Dédé ao ser denunciado contrasta com o sorriso no rosto ao ser alvo de outra matéria, desta vez publicada pelo jornal Tribuna, onde discorreu sobre sua eleição. Afirmou, entre outras coisas, que, entre os 22 vereadores eleitos, teve uma das “três ou quatro [campanhas] com menor investimento financeiro”.
QUASE VERDADE
Na verdade, não foi bem assim. O vereador teve verba de R$ 31,5 mil, sendo R$ 30 mil destinados a ele pelo seu partido, o PL. Não foi bem assim. Franco Ferro (R$ 31.152), Daniel do Busão (R$ 20 mil), Diácono Ramos (R$ 10.960), Maurício Vila Abranches (R$ 18.180,80) gastaram menos. Estamos de olho, hein!
NA MIRA DA PF
“Tão logo que os documentos do MPE sejam apreciados e analisados os relatórios da 108ª Zona Eleitoral, teremos novidades sobre o caso”, é o que disse um ex-vereador a um vereador sobre o caso envolvendo o também parlamentar Brando Veiga (REP), denunciado por utilizar assessoras no trabalho de campanha durante o expediente e uso de notas frias. A conferir.
NADA A DECLARAR
O presidente da Comissão de Ética, Diácono Ramos (UB), foi procurado pelo Jornal Ribeirão, que apresentou links da matéria jornalística que cita graves irregularidades na campanha de Veiga em 2024. Apesar de ter conhecimento das matérias, Diácono afirmou que não foi protocolado na Casa nada contra o vereador, que é pastor da Igreja Universal, e que aguarda provocação. Por fim, o Diácono terminou a mensagem com um emoji de um boneco de criança em miniatura, com suas características físicas. Tá certo. “Diácono não come Pastor.”
SCOCHI X FERRO
A máquina começa a travar para ações do vereador Danilo Scochi (MDB). O vereador teve um projeto de lei barrado na CCJ, algo incomum de acontecer no Legislativo contemporâneo. A proposta visava atender aos moradores da City Ribeirânia, transformando a área onde se encontra um campo de futebol em Parque Ecológico e área de lazer — ou assim se pensava. O presidente Franco Ferro, da CCJ, barrou o PL na comissão definitivamente, e o clima azedou com as lideranças da base do governo.
SEM JUSTIFICATIVA
Por incrível que pareça, esse projeto, especificamente, não tinha motivo para ser barrado. A CCJ, que se notabilizou, nos últimos anos, por dar parecer favorável a qualquer coisa que interesse aos vereadores ou à Prefeitura, pegou pesado com Scochi. A proposta apenas declarava de interesse popular a área de um antigo campo de futebol, construído irregularmente no bairro, em área destinada a ser praça pública por Luís Joaquim Antunes, pai do atual presidente da Câmara.
ANALOGIAS
A coluna pesquisou e encontrou pelo menos 14 projetos de lei inconstitucionais que receberam parecer favorável do presidente da CCJ, Franco Ferro. Segundo Ferro, “está tudo certo, mas ninguém tira o campo da City”. Manda quem pode e, quem tem juízo, obedece.
VOTOS
Comentário entre os membros da CCJ e servidores da Casa: Danilo Scochi foi o vencedor disparado na zona eleitoral da City Ribeirão, enquanto Isaac Antunes ficou bem atrás, em 4º lugar. Scochi e Antunes devem concorrer às eleições de 2026 para deputado na Alesp.
CONTA AÍ?
Famoso agente político vem passando por apuros em relação à troca de mensagens “calientes” com comissionada... Há comentários de que o material pode “vazar”. A coluna não vai comentar a vida pessoal de políticos.