Apuração do resultado do Festival de Parintins começa nesta tarde

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Apuração do resultado do Festival de Parintins começa nesta tarde
Apuração do resultado do Festival de Parintins começa nesta tarde - Foto: Agência Brasil
Apuração do resultado do Festival de Parintins começa nesta tarde - Foto: Agência Brasil

O público saberá na tarde desta segunda-feira (30) quem é o vencedor do 58º Festival Cultural de Parintins.

A apuração está marcada para as 14h, no horário de Manaus, 15h em Brasília, após três noites de apresentações dos bois Garantido e Caprichoso.

O Caprichoso foi o vencedor dos últimos três anos. Se abocanhar a disputa, terá um tetra campeonato inédito. Já o Garantido luta pelo seu sonhado 33º título.

A apuração ocorre no Bumbódromo, onde os dois bois se apresentaram neste final de semana.

Ganhará a disputa quem se sair melhor em cada um dos 21 quesitos ou 'itens', como também são chamados, que recebem notas de 0 a 10. 

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A lenda

Considerado patrimônio cultural do país pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o evento está ligado à tradição cultural do Boi-Bumbá. 

A manifestação popular gira em torno de uma lenda sobre a ressurreição do boi. No Caprichoso, a cor principal é o azul, mas a torcida também se veste com tons claros de azul, verde escuro, verde mar, violeta, roxo e lilás. No Curral Zeca Xibelão, casa do boi, não são permitidas as cores do concorrente.

O vermelho é a cor principal do Garantido, mas nas cores complementares também utiliza tons avermelhados claros, laranja, rosa claro e escuro, rosé e terracota. No Curral Lindolfo Monteverde, também não são permitidas as cores do rival.

As baterias também têm designações diferenciadas. No Garantido, é a batucada, e no Caprichoso, a marujada.

Este ano, o maior festival cultural da Amazônia, além de preservar a tradição do boi-bumbá e dos povos da região, incluiu na disputa pelo espetáculo mais bonito, o empenho das torcidas na conservação da floresta. 

A proposta quer tornar obrigatória a destinação das áreas públicas da Amazônia Legal para a conservação ambiental e justiça social, bloqueando a possibilidade de registro dessas terras no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Sicar), por pessoas físicas ou jurídicas.