Credores buscam prefeitura para receber do consórcio Conecta
Empresas também acionaram a Justiça, acusando a parceira do município de calote; cobranças ultrapassam os R$ 800 mil
, atualizado
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Empresas que forneceram produtos e serviços ao Consórcio Conecta, responsável pela ilumminação pública de Ribeirão Preto, estão buscando a prefeitura e a Justiça para tentar receber suas faturas. Ações judiciais que acusam o grupo de "calote" ultrapassam os R$ 800 mil.
Entre as dívidas cobradas, há uma fábrica de móveis, que forneceu R$ 5 mil produtos e espera pela quitação do crédito há mais de 12 meses. O contrato de PPP (Parceria Público-Privada) entre o município e as empresas tem valor estimado de R$ 103 milhões.
Após contatos frustrados com a diretoria do parceiro, um credor decidiu procurar a administração municipal para denunciar a falta de pagamento. Como resposta, a Secretaria de Administração emitiu uma notificação ao consórcio - a sétima, desde janeiro - pedindo esclarecimentos.
O diretor jurídico e financeiro do Conecta, Ricardo Cândia, classificou as cobranças como normais.
"A Conecta Ribeirão é uma Concessionária Público Privada, um contrato de grande circulação de ativos e passivos. As movimentações são naturais do contrato, temos fiscalização de verificadores independentes. As ações em discussão em órgãos públicos, TJ e outros são privadas, a situação financeira da Conecta Ribeirão é equilibrada. Insatisfações de grupos que nos prestam serviços têm diversos motivos e, nesse caso específico, um fornecedor resolveu indevidamente comunicar a Prefetura de uma discussão técnica de aprovação financeira por lançamento e erro do prestador. O caso já foi encerrado e o município já recebeu informação em resposta", afirmou.